Agosto é o mês de incentivo ao aleitamento materno e, por conta disso, o setor de nutrição do Hospital Centenário, realizou atividade sobre amamentação com pacientes da Maternidade e UTI Neonatal na última terça-feira, 2. Cerca de 20 pessoas, a maioria mães, participaram da ação que faz parte do calendário de Educação Permanente do Setor de Ensino da casa de saúde.
A atividade consistia nas mães levantarem plaquinhas de “mito” ou “verdade” para frases relacionadas à amamentação. Ao fim, podiam esclarecer dúvidas sobre o tema.
As nutricionistas e estagiárias desmentiram alguns mitos sobre aleitamento materno que são disseminados há anos, como a afirmação de que o bebê precisa ser amamentado a cada três horas. “Depende da fome do bebê. Basta conferir se a criança está bem hidratada, fazendo xixi e cocô com frequência. Se sim, seguir amamentando somente quando o bebê pedir”, coloca a nutricionista Juliana Haase Buarque.
Outros mitos desmentidos na atividade é de algumas mulheres possuem leite mais fraco que outras – todas as mães possuem o leite com os nutrientes que o bebê gerado necessita -, e que a criança só precisa mamar até os seis meses de vida. As nutricionistas explicam que é uma indicação do Ministério da Saúde que até os seis meses do bebê, a alimentação do mesmo seja exclusivamente de leite materno. Após esse período, a amamentação pode seguir até o período que a criança e a mãe desejarem.
Já nas afirmações verdadeiras, a equipe de nutrição esclarece que é fato que a amamentação previne o câncer de mama – pela constante renovação de células nesse período -, que quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe irá produzir, e o uso de chupeta e mamadeira prejudica o aleitamento materno. Esse último deve-se ao fato de que o bico de tais objetos diferencia-se muito do bico do peito da mulher, desestimulando o bebê a buscar alimento na amamentação pelo seio.
Texto e fotos: Karolina Bley – estagiária de Jornalismo | Jornalista responsável: Alessandra Fedeski – MTb 17.348