Profissionais do Centenário fazem capacitação sobre descarte de resíduos

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Equipes do Hospital Centenário estão participando de palestras de capacitação sobre diversos assuntos. Ontem e hoje (dias 15 e 16) foi a vez do tema sobre o Descarte dos Resíduos em Serviços de Saúde promovido pela chefe da Higienização, Keli Brusius. Também foi passado aos participantes, em parceria com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, a forma correta de lavar as mãos e sua importância que foi abordado pela funcionária Betina Berlitz.

Conforme Keli, o assunto do descarte é muito sério e merece atenção especial dos profissionais já que os resíduos quando não manejados e dispostos de forma adequada causam danos a saúde pública e ao meio ambiente. “Conforme estudos, aproximadamente 5,2 milhões – incluindo 4 milhões de crianças – morrem por ano de doenças relacionadas com o lixo. Por esse motivo temos que minimizar os impactos negativos que esses resíduos geram em cotidiano”, explica ela. Entre as formas de prevenir esse impacto está, principalmente, a separação de cada tipo de lixo, o cuidado na montagem e manuseio das caixas de perfurocortantes e o cuidado em não colocar agulhas fincadas em colchões após punções.

Segundo dados do hospital, entre os anos de 2013 e 2014 foram gerados 9 mil quilos por mês de resíduos com a presença de agentes biológicos infectantes. Já entre 2015 e 2016 esse número aumentou para 10,5 mil quilos ao mês, ou seja, 350 quilos por dia. “No Centenário temos os resíduos do grupo A, que são os de risco biológico, e os do grupo D que são lixo comum e os recicláveis. Cada um deles deve ser colocado em sacos plásticos de cor diferente”, explica Keli. Já os resíduos do grupo E exigem embalagem específica resistente a rupturas ou vazamentos.

Grupo A (Resíduos biológicos)

Saco de lixo banco

Seringas, gazes, ataduras, cateteres, algodão, luvas de procedimento, materiais com presença de sangue e secreções…

Grupo D

Lixo comum

Saco de lixo preto

Restos de alimentos, erva, papel higiênico, absorventes, cascas…

Lixo reciclável

Saco de lixo azul

Papel seco, papelão, frascos de soro vazios, jornais, revistas, copos, garrafas pet…

Higienização das mãos

Segundo Betina Berlitz, as infecções relacionadas à assistência à saúde se caracterizam como um sério problema de saúde pública, afetando grande quantidade de pacientes, os deixando mais tempo internados, aumentando o risco de morte e gerando custos socioeconômicos. No Brasil, estima-se que 3 a 15% dos pacientes sob hospitalização adquirem infecção hospitalar e que, destes, 5 a 12% morrem em consequência da mesma. “É provado que a simples utilização de água e sabão reduz a população microbiana presente nas mãos e, na maioria das vezes, interrompe a cadeia de transmissão de doenças.”

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