Esta notícia é para ser comemorada: O Hospital Centenário está entre as 40 instituições de saúde selecionadas em todo o Brasil para participar do Projeto Lean nas Emergências, que tem como objetivo reduzir a superlotação dos serviços de urgência e emergência de hospitais públicos e filantrópicos. A iniciativa está em seu quarto ciclo e é uma parceria do Ministério da Saúde com o Hospital Sírio-Libanês no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) para o triênio de 2018 a 2020.
Para o prefeito Ary Vanazzi, a intervenção representa mais um grande passo para qualificar o hospital e torná-lo reconhecido regional e nacionalmente, como instituição de saúde e de ensino. “Desde 2017, estamos empenhados em atingir patamares mais altos de qualidade, com o desenvolvimento de um conjunto de ações. Conquistas como a seleção para participar de um projeto como este consolidam esses esforços. Somado a isso, o curso de Medicina da Unisinos, e a inserção dos alunos no hospital e nas unidades de atenção básica, tornarão o Centenário e a rede grandes referências em saúde”, projeta o prefeito.
Entre os dias 3 e 8 de fevereiro, profissionais da área assistencial do Centenário participarão, com as despesas pagas pelo Programa, da primeira etapa da intervenção, a capacitação Gasu (Gestão Avançada de Serviços de Urgências), em São Paulo. Após esta fase, a cada quinzena a instituição receberá a visita de consultores do Sírio-Libanês para monitoramento e avaliação do andamento do projeto. “Esta seleção mostra que estamos no caminho certo para oferecer um atendimento cada vez mais eficiente ao paciente que busca pela nossa emergência”, comemora a presidenta Lilian Silva, responsável pela inscrição do Centenário no projeto, que tinha 60 instituições inscritas para 40 vagas.
Lilian explica que a ferramenta propiciará o aprimoramento de processos, assegurando fluxos contínuos e a eliminação desperdícios. “Não se trata de reduzir tempo na assistência ao paciente, mas das esperas envolvidas nesses processos”, acrescenta.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, outros 57 hospitais já passaram pelo processo de intervenção, e apresentaram um resultado médio de redução de 43% do indicador de superlotação, 39% no tempo para chegada em um leito de internação hospitalar e 37% na redução do tempo de passagem pela urgência até a alta.